Normalmente usada em conjunto com a fisioterapia do assoalho pélvico, a terapia com dilatador vaginal tem dois propósitos principais. Uma é aliviar a ansiedade de ter algo inserido na vagina e a segunda é restaurar a elasticidade dos músculos vaginais secos ou afinados devido a alterações hormonais, problemas de pele, radiação ou cirurgia. Consulte nosso guia sobre o uso de dilatadores para atrofia vaginal.
O resultado desejado ao final da terapia com dilatador vaginal é que as pacientes aprendam a relaxar a região pélvica e a desfrutar de uma experiência sexual mais prazerosa.
Aliviando o medo do sexo com terapia dilatadora vaginal
Muitas mulheres sofrem de medo ou ansiedade subjacente em relação ao sexo. Embora a causa desta ansiedade sexual seja desconhecida, acredita-se que ela resulte do medo de que o sexo com penetração seja doloroso. Esse medo inicia um modo de pânico na região pélvica, desencadeando um espasmo dos músculos vaginais, que faz com que a vagina se contraia ao pensar na penetração e, por fim, resulta em relações sexuais dolorosas (dispareunia).
Pode acontecer com adolescentes que estão preocupados com seu primeiro encontro sexual, vítimas de abuso sexual, novas mães após partos traumáticos, mulheres na pós-menopausa que apresentam secura vaginal devido à falta de estrogênio e aquelas que foram submetidas a radioterapia ou cirurgia por um período prolongado. hímen imperfurado ou septo vaginal.
Terapia dilatadora vaginal para superar a ansiedade sexual
Uma vez abordada a causa subjacente da ansiedade, a terapia com dilatador vaginal é usada para erradicar gradualmente a memória muscular associada à colocação de algo na vagina. Começando com o menor dilatador, normalmente do tamanho de um dedo mínimo, as pacientes aprendem a relaxar e alongar suavemente os músculos vaginais até que o tamanho seja confortável dentro da vagina. Só então eles passam para o próximo tamanho de dilatador e para o próximo, até que finalmente se sintam confortáveis com um dilatador do tamanho de um pênis médio dentro da vagina.
Através deste processo suave e gradual, a terapia com dilatador vaginal ajuda as mulheres a construir confiança e a sentirem-se mais confortáveis quando se trata de sexo com um pénis real.
Secura vaginal, hormônios e falta de prazer sexual
O segundo objetivo da terapia com dilatador vaginal é direcionado a mulheres que já desfrutaram de suas experiências sexuais, mas que as encontraram alteradas devido a alterações hormonais, tecido cicatricial após radioterapia ou cirurgia, bem como problemas de pele vaginal. Várias condições subjacentes, como; endometriose, síndrome do intestino irritável, trauma pélvico, miomas uterinos ou vaginite também podem contrair os músculos vaginais e tornar o sexo desconfortável.
Terapia dilatadora vaginal para reacender o prazer sexual
Nos casos acima mencionados, a terapia com dilatador vaginal ajuda a reverter o aperto vaginal, aumentando o fluxo sanguíneo para os músculos vaginais e melhorando a lubrificação natural. Mais uma vez, o seu fisioterapeuta do assoalho pélvico recomendaria o tamanho do dilatador para iniciar a terapia. Assim que o tamanho for confortável para inserir e deixar na vagina por 10-15 minutos até três vezes por semana, você aumentará gradualmente o tamanho do dilatador até que seja confortável inserir um dilatador do tamanho de um pênis médio.
Através da terapia com dilatador vaginal, é possível aliviar a atrofia vaginal devido à menopausa, reduzir o tecido cicatricial após tratamento ou cirurgia de câncer e relaxar os músculos vaginais para desfrutar do sexo novamente.
Septo vaginal e hímen imperfurado – Como a terapia com dilatador vaginal ajuda
Intimamente ligados aos dois objetivos principais da terapia com dilatador vaginal estão os tratamentos pós-cirúrgicos para septo vaginal e hímen imperfurado.
O septo vaginal é uma parede de tecido, formada durante o desenvolvimento fetal, que divide a vagina em duas partes. Após a cirurgia para remover um septo vaginal, recomenda-se a terapia com dilatador vaginal para reduzir o tecido cicatricial, diminuir o risco de estenose e permitir que as pacientes se acostumem à penetração vaginal completa ao longo do tempo.
Um hímen imperfurado ocorre quando o hímen, ou membrana fina na entrada da vagina, não se “quebra” naturalmente e requer cirurgia para criar uma abertura. Nestes casos, recomenda-se a terapia com dilatador vaginal para manter a abertura durante o processo de cicatrização pós-cirúrgico e permitir que a paciente se adapte lentamente à penetração vaginal.
